terça-feira, 20 de abril de 2010

Garibaldi in America

Cenas de Making of do filme de longa-metragem Garibaldi in America, projeto em desenvolvimento. Produção de Laz Audiovisual Ltda. R. A. Gennaro e Virgínia W. Moraes. Direção de Alberto Rondalli. Imagens de Making Of de Fábio Pereira dos Santos. Edição de Making Of de Vinni Gennaro. laz@laz.com.br www.garibaldiinamerica.com.br

É só assistir para ver onde está o dinheiro...

http://www.youtube.com/watch?v=RpmN6_jnKOA

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

BBB é LAS-TI-MÁ-VEL

BBB 10: ....... ao vivo!!!*

> > *Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
> > produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos
> > chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma
> > síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as
> > palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta
> > inteligência.*

> > *Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim
> > marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela
> > banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo.
> > Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas,
> > heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por
> > Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que
> > quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou
> > heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE: é putaria ao
> > vivo!!! *

> > *Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um
> > “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem
> > variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.*

> > *Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do
> > “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro
> > com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não
> > sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a nordestina sorridente, a lésbica
> > convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a
> > PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).*

> > *Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor
> > como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se
> > submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que
> > recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do
> > humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de
> > perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de
> > valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.*

> > *Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro
> > repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio
> > de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de
> > heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?*

> > * **Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros,
> > profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
> > professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis
> > que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação,
> > competência e amor e quase sempre são mal remunerados..*

> > * **Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por
> > dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo
> > santo dia.*

> > *Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas
> > porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.*

> > *Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs,
> > voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes,
> > doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).*

> > *Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas
> > contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em
> > outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.*

> > *O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não
> > acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem
> > aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o
> > incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos
> > como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a
> > comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao
> > final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem
> > algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o
> > comportamento humano". Ah, tenha dó!!! *

> > *Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio
> > Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem*
> > a* cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a
> > Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir:
> > oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.*

> > *Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a
> > programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos
> > brasileiros?*

> > *(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000
> > computadores )*

> > *Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e
> > indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.*

> > *Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um artigo de Jabor, um
> > poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao
> > cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins...
> > , telefonar para um amigo... , visitar os avós.... , pescar..., brincar com
> > as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar
> > a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores
> > sobre os quais foi construído nossa sociedade. *

> > *Faça sua parte *!!! *
> >
> >* *PS: Não sei quem escreveu mas assino embaixo com prazer.*

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

BIG BROTHER BRASIL

Na simplicidade do poeta de cordel, muito do que boa parte dos brasileiros pensantes, gostariam de expressar.


BIG BROTHER BRASIL

Autor: Antonio Barreto,
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.



Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.


Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

E a nossa história como fica? (Geisa Costa)

DESABAFO: ( A pergunta que não quer calar)

Eu geisa Costa: Atriz Londrinense radicada em curitiba desde 1993 sempre tenho defendido na minha condição de cidadã e mulher negra no desejo de resgatar, perpetuar e valorizar as tradições e cultura de nossos antepassados africanos. procuro, ainda que em passos lentos "na medida do possivel (permitido)" levar através das artes por meio de pesquisas, vivências, oficinas e contação de histórias nas escolas. Abordando as temáticas determinadas pela lei 10.639/03 contribuindo para que seja executada. Antiga reivindicação dos movimentos nacionais de consciência negra na busca por reconhecimento, valorização e afirmação dos direitos.
Sabemos que o processo da construção, não se dá de maneira fácil e rápida, ainda temos que negociar nossas ideias de modo mais harmônioso e conjuntivo, respeitando as diferenças e habilidades de cada um. Mister é que sejamos não apenas dançarinos, mas criadores de nossa coreografia.
Queremos que nossas crianças se valorizem e saibam valorizar nossa cultura e que tenham histórias para contar. Por isso não poderia deixar passar em" branco" mais esse descaso.

Primeiro, o convite para participar do filme Besouro, depois, a satisfação em ajudar a contar de maneira digna, a história de um dos maiores capoeiristas de todos tempos e o prazer em representar o Paraná nessa mega produção com as bençãos dos Orixás.
Foram três meses de preparação intensa, mais um ano inteiro de espera, não só minha, mas de toda a comunidade ávida por conhecer Besouro, e o orgulho dos capoeiristas em ver sua arte valorizada na telona.
Enfim anuncia-se a estréia nacional, expectativas e adrenalina de quem acompanhou o blog desde o inicio, esperando ansiosamente pela estréia.

Decepção geral. Aqui na região sul, recebemos a noticia de que não teremos Besouro e não há previsão se haverá.
Todos queremos saber porque?
Do blog recebemos a triste informação, que diz o seguinte:

E ATENÇÃO: Para a turma imensa de Curitiba que está perguntando por que o filme não estreou por lá, uma informação: porque os exibidores do Paraná não se interessaram.
Aliás, de toda a Região Sul, apenas Porto Alegre está exibindo Besouro.
Se você é de Curitiba, ou de qualquer outra cidade do Sul, e quer assistir ao filme num cinema perto de você, entre em contato com a Federação Nacional dos Exibidores Cinematográficos (Feneec), pelo telefone (21) 2242-5267 (em horário comercial) e manifeste sua vontade. No Rio Grande do Sul, a associação de exibidores locais atende no número (51) 2224-0877. Outra opção é fazer a solicitação diretamente no site do Cinesystem, um dos principais grupos exibidores da Região Sul.
http://www.besouroofilme.com.br/blog/?p=1850#comments

O Bairro Rebouças localizado na região central de Curitiba tem este nome em homenagem ao Engenheiro Antonio Rebouças.
Afrodescendente nascido na cidade de Cachoeira, no interior da Bahia. formou-se em 1860 em engenharia, tendo antes bacharelado em Ciências Físicas e Matemáticas.
Antonio Rebouças se dedicou à construção de estradas de ferro e foi responsável pela construção da antiga estrada de ferro de Paranaguá, no estado do Paraná, uma das maiores e mais belas obras da engenharia brasileira.

Os irmãos André Rebouças (1833 – 1898) e Antonio Rebouças (1838 – 1991) foram abolicionistas e lutaram em defesa dos direitos sociais dos africanos e afrodescendentes.
E muita gente que nasceu aqui no Paraná não conhece essa história e muito menos que eram homens negros. Ainda há quem negue a existência de negros em Curitiba, mas existem e não são poucos.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46% da população brasileira é negra. No Paraná, esse índice é de 23%. Na região Sul do Brasil, o Paraná é o estado que tem mais negros. Já temos registrados, inclusive, mais de 70 comunidades quilombolas no Estado.

O movimento negro esta cada vez mais forte, organizado e atuante, buscando a sua identidade através das mais diferentes manifestações, com amplas discussões para a elaboração e a execução de políticas afirmativas em combate à discriminação da população negra, e outras etnias.


Curitiba é considerada o termômetro cultural do Brasil, capital de primeiro mundo.
Se uma peça for sucesso por aqui, certamente será no restante do País.

Em 2003, a Organização dos Estados Americanos (OEA) elegeu Curitiba como a Capital Americana da Cultura. Além disso, Curitiba a capital do Paraná, ostenta a imagem de uma cidade justa e “igualitária”, que preserva a memória, de todas as “etnias” na construção de um só povo, mas que “apaga” os negros de sua história, porque não considera a sua existência.

Só que dessa vez aconteceu ao contrário:

Porque será que Besouro não estreiou aqui?

Será que não foi aprovado, porque é um filme inspirado em fatos reais, é um filme de aventura, paixão, misticismo e coragem sobre este personagem real que se tornou lenda?
Será que é porque não parece um filme brasileiro. Não é comédia, não se passa em uma favela e não tem atores da Globo nos papeis principais?.
Sendo que é um incentivo aos educadores no que diz respeito a resolução 10.639/03.

Uma oportunidade de resgatar a contribuição e auto-estima do povo negro.

Pararafraseando Raul Seixas: "Quem não tem colírio usa óculos escuro."

"Se acaso o óculos for muito "escuro" cuidado pra não bater a cara contra o muro.

Geisa Costa

Atriz, produtora, contadora de histórias. Terapeuta.
Em 1983 iniciou no teatro com o Curso livre da Secretaria de Cultura de Londrina.
Estreou no Grupo Delta de Londrina, com o espetáculo Gota D'agua - De Chico Buarque, com direção de Jose Antônio Teodoro, estreando em seguida com toda nudez será castigada de Nelson Rodrigues(1984/1987)
com direção de Josè Antonio Teodoro, espetáculo que permaneceu por quatro anos em cartaz.

Desde 1993 em Curitiba, Geisa Costa atuou em vários espetáculos no Teatro de comédias do Paraná e Teatro Guaira. Como O Guerrilheiro da Inconfidência, com Direção de Lutero Almeida, O Eterno Retorno do Cavaleiro solitário, com Direção de Hugo Mengarelli, Òperas Aída e Colombo, Òpera pop negra, com direção de Isidoro Diniz, entre outros.
Em 2002 ganhou o prêmio Gralha Azul de melhor atriz coadjuvante, pela atuação no espetáculo a Casa do Terror 4. Dirigida por João Luiz Fiani no Teatro Lala Chineider.
Terminou uma bem sucedida temporada de Risos e Lágrimas, (a vida de Lala Chineider a dama do teatro paranaense) interpretando Odelair Rodrigues.

Participação em filmes:

2005: cachorro não Chichorro,
Documentário dirigido por Paulo Friebe e Arnoldo Friebe.
2006: Cafundó: Direção de Paulo Betti e Clovis Bueno
2007: A Balada do vampiro, ( contos de Dalton Trevisan)
Direção de Beto Carminatti e Estevan Silva.

(Revista RPC.) Rede Paranaense de Comunicação.
Série causos e casos.

2007: Eu voce e ela.
2008; O Forasteiro.
Ultimo trabalho: Besouro o filme.
Com direção de João Daniel Tikhomiroff. O filme conta a história de Besouro, o maior capoeirista de todos os tempos, um menino que, ao se identificar com o animal que desafia as leis da física, desafia ele mesmo as leis da opressão e do preconceito, Tansformando-se em um herói.

COMO ATIVISTA
Como ativista do movimento União e Consciência negra de Londrina, Geisa Costa criou e produziu em 1988/1992 os primeiros concursos de beleza negra do norte do Paraná, abrindo espaço para os vários grupos culturais e mulheres negras no disputado mercado de trabalho, traz ainda, em seu histórico, a coordenação de várias oficinas ligadas ao resgate da cultura negra. Foi tesoureira adjunta da rede mulheres negras do PR.
Formada tecnóloga em massoterapia pela escola Técnica da UFPR: Como terapeuta Holística atua com massoterapia, Reiki, Shiatsu Radiestesia e Florais.
Contadora de histórias e facilitadora de Oficinas terapeuticas em escolas, empresas e grupos comunitários.

"Ninguém nasce odiando outra pessoa

pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender,
e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar,
pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta.

Jamais extinta." (Nelson Mandela)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Governo vai financiar novas salas de cinema

05/11/2009 - 09h45
Folha de S.Paulo, em Brasília

O governo federal lançou ontem um programa para construir cinemas em cidades com 20 mil a 100 mil habitantes que não tenham sala --21% dos municípios estão no perfil.

As obras terão recursos da Ancine (Agência Nacional do Cinema) e, depois de concluídas, podem ser administradas por empresas privadas via edital.

O governo prevê ainda o lançamento, até o fim do ano, de uma linha de crédito, operada pelo BNDES, para construção de salas em áreas periféricas de cidades com mais de 100 mil habitantes. Os recursos sairão do fundo do audiovisual. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, disse que o projeto não coincide com a estreia do filme "Lula, o Filho do Brasil": "Uma coisa não tem nada a ver com a outra".

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mostra de Cinema de SP 2009

“O orçamento ideal do evento é de cerca de R$ 5 milhões. Para se ter uma
idéia do que se move atrás das telas, basta dizer que a contratação da
equipe, de cerca de 400 pessoas, consome R$ 1 milhão. O transporte de filmes
e a mini-estrutura montada nos aeroportos custa R$ 350 mil. Legendas e
tradução não saem por menos de R$ 200 mil.”

1.000.000,00 +

350.000,00 +

200.000,00 = TOTAL: 1.550.000,00

Temos 3.450.000,00 para aluguel, telefone, transporte, hotel, alimentação, prêmios (não sei se há prêmios em dinheiro). E outras “coisitas mais!” Não é muita grana?

Apenas alguns filmes têm entrada franca. Se a mostra mobiliza um público de 200 mil pessoas, vamos imaginar que apenas 50% dessas pessoas pagam ingressos. Que cada uma dessas 100 mil pessoas irão pagar para ver 2 filmes. Suponhamos que o ingresso seja 10,00.
100.000 X 20,00 = TOTAL = 2.000.000,00

Vamos fazer um outro cálculo.Existem pacotes para baratear o ingresso. Vamos imaginar que 30% dessas 200 mil pessoas vão pagar o pacote mais barato: 20 filmes 165,00.
60.000 X 165,00 = TOTAL = 4.950.000,00

Claro que esses números são apenas hipotéticos, a entrada de dinheiro deve ser muito maior, o valor do permanente integral é 390,00.

Outro ponto: Mais de 400 títulos. Quem conseguiria ver METADE desses filmes em 14 dias? Não é melhor uma mostra MENOR, onde o custo cairia e as pessoas poderiam ver mais filmes? E o público de cada filme conseqüentemente seria maior?
Os imprevistos que tantam chateam o público seriam reduzidos...

Essa mostra lembra muito um certo Festival de Curitiba...

“A mostra, que começou miúda, em 1977, com 16 longas-metragens, no Museu de
Arte de São Paulo (Masp), ocupa hoje 17 salas e mobiliza um público de 200
mil pessoas. E por que, ainda assim, não tem a existência plenamente garantida? "Será que o poder público acha mesmo que a cultura é importante?", pergunta, em vez de responder, Cakoff.”

Eu pergunto: _ Porque não usam parte do dinheiro gerado com a bilheteria para manter a Mostra? A Mostra é um sucesso a 33 anos e ainda não criou condições de “andar sozinha?”. Será que essas pessoas que vivem “mamando” nas Leis de Incentivo acham mesmo que a cultura é importante?

Eloah


22/10/2009 - 07h33 Incertezas sobre patrocínio rondam a Mostra de Cinema,
que começa amanhã

*ANA PAULA SOUSA*
da *Folha de S.Paulo*

Todo ano eles fazem tudo sempre igual. Trocam e-mails e telefonemas com
produtores do mundo todo. Encaixam e desencaixam filmes da programação.
Tentam revelar produções que o mercado ainda não encampou. Erguem uma
estrutura que, a despeito dos 33 anos de vida, parece estar sempre à espera
do primeiro tijolo para voltar a ficar de pé. Mas todo ano eles fazem tudo
sempre igual: arriscam. E, no fim, espalham centenas de filmes pelas telas
da cidade.
Rafael Hupsel/Folha Imagem [image: Latas de alguns filmes que estão
guardados no Conjunto Nacional, à espera do início do maior evento
cinematográfico da cidade, que completa 33 anos e terá mais de 400 títulos
em exibição] Latas de alguns filmes que estão guardados no Conjunto
Nacional, à espera do início do maior evento cinematográfico de São Paulo

"É uma operação que começa no escuro", diz Renata Almeida, diretora da
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, ao lado do marido, Leon Cakoff.
"No começo deste ano, tivemos que apelar para empréstimos pessoais para
tocar a produção. Eu dizia: "Vamos fazer do tamanho que der". Sem
patrocínio, a gente para." Deu para fazer do tamanho de sempre. Tamanho G. O
evento, que será aberto hoje no Auditório Ibirapuera, com uma sessão para
convidados de "À Procura de Eric", de Ken Loach, reúne cerca de 400 títulos
e dezenas de convidados nacionais e internacionais.

Antes da festa, houve o sufoco. "Neste ano, foi atípico. Havia a expectativa
da mudança da Lei Rouanet e, além disso, todos os dias a palavra crise
aparecia nos jornais", diz Cakoff. "Já fizemos a mostra sem estrutura, mas
voltar ao que era seria injusto. Há certas coisas, como a falta de legendas
em português, que o público nem aceitaria mais."

O orçamento ideal do evento é de cerca de R$ 5 milhões. Para se ter uma
ideia do que se move atrás das telas, basta dizer que a contratação da
equipe, de cerca de 400 pessoas, consome R$ 1 milhão. O transporte de filmes
e a mini-estrutura montada nos aeroportos custa R$ 350 mil. Legendas e
tradução não saem por menos de R$ 200 mil.

Em algumas edições, um só patrocinador, a Petrobras, chegou a bancar boa
parte do que era preciso para fazer a engrenagem girar. Mas, desta vez,
foram mais diversificadas as fontes. A Adidas, que havia colado sua marca ao
evento em 2008, aparece como copatrocinadora. A Prefeitura de SP, a Faap e o
Itaú-Unibanco aparecem como principais apoiadores.

"No fim, o resultado foi ótimo. Mas terminamos o primeiro semestre sem ter
nada garantido", conta Almeida. A Petrobras, por exemplo, já tinha acertado
o patrocínio, mas, por uma série de dificuldades burocráticas relacionadas à
Lei Rouanet, o dinheiro, simplesmente, não era liberado. O Unibanco,
tradicional apoiador, também teve de rediscutir suas ações após a fusão com
o Itaú.

E como tocar uma produção a zero? "É meio jogo de pôquer", brinca Renata
Almeida. "Mas não dá mais para ser assim. Precisamos do mínimo de garantia.
Já ouvi empresários dizerem que, se não houver mais o abatimento de 100% de
imposto na Lei [Rouanet], não vão investir."

Uma lei estipula a ajuda do município ao evento, mas nem isso é seguro.
Historicamente, a lei, simplesmente, não era cumprida. "O [Gilberto] Kassab
declarou, publicamente, que apoiaria a mostra. Mas a lei, até então, não
tinha sido cumprida por ninguém, de Luiza Erundina a Marta Suplicy, passando
pelo Paulo Maluf e pelo Celso Pitta", diz Cakoff.

A mostra, que começou miúda, em 1977, com 16 longas-metragens, no Museu de
Arte de São Paulo (Masp), ocupa hoje 17 salas e mobiliza um público de 200
mil pessoas. E por que, ainda assim, não tem a existência plenamente
garantida? "Será que o poder público acha mesmo que a cultura é
importante?" , pergunta, em vez de responder, Cakoff. "Chamar de herói e
elogiar não paga as contas. No fim, deu tudo certo. Mas é desgastante
trabalhar com a incerteza."

22/10/2009 - 08h35
Incidentes de última hora são rotina na Mostra de Cinema

*ANA PAULA SOUSA*
da *Folha de S.Paulo*

Premiado em edições anteriores da Mostra Internacional de Cinema de São
Paulo, o diretor iraniano Bahman Ghobadi era presença garantida no evento
até que, da noite para o dia, deixou de responder aos e-mails dos
organizadores. Ressurgiria às vésperas do início da Mostra. Com novo e-mail
e nova residência. Preso no Irã, por "excesso de crítica", o diretor
conseguiu escapar para Nova York. Ganhou um "green card" e virá ao Brasil.
Por um triz, seu filme "Ninguém Sabe dos Gatos Persas" não ficou de fora.

Convidados para apresentar o documentário "Inferno", sobre o cineasta
Henri-George Clouzot (1907-1977), na primeira semana da Mostra, os diretores
Serge Brombert e Ruxandra Medrea tiveram de desfazer as malas. O Festival de
Chicago, de onde o filme viria, danificou a cópia. "Inferno" ficou fora da
programação.

É assim, com peças que aparecem e desaparecem, que se monta o quebra-cabeça
do maior evento cinematográfico de São Paulo. A organizar o jogo, está uma
equipe de cerca de 40 pessoas que tem virado noites num prédio de três
andares numa rua paralela à avenida Paulista. Há, ainda, o batalhão que se
divide por hotéis, salas de cinema e pela Central da Mostra, no Conjunto
Nacional.

A reportagem da *Folha* passou uma tarde no escritório central. Tratava-se
do último dia para a tomada de uma série de decisões, pois o catálogo estava
sendo finalizado. "Tem que arrumar o logo da Faap", dizia um. "O Maradona
vem. Precisa mudar a data do filme", dizia outro, inquieto. Depois de
minutos parada à porta da sala de Leon Cakoff, com medo de interrompê-lo no
instante errado, uma moça exibe a fitinha dos crachás e credenciais. "Não
tem o ano", observa, contrariado, Cakoff. "Mas tem a cara do ano, Leon. Tá
boa", contemporiza Renata Almeida. Ao se dar conta do quê surreal do
diálogo, ela autoironiza: "Somos pouco centralizadores, né?"

"Ah, mas aqui acontece o inimaginável. Você acredita que a gente convidou o
Roman Polanski antes dessa confusão toda?" Mas o relato sobre a prisão do
cineasta é interrompido: "Oi, quais são as salas gratuitas mesmo?", pergunta
alguém.

Enquanto conversava com a *Folha*, Almeida folheava o catálogo do ano
passado para escolher os filmes que serão exibidos gratuitamente no Masp.
Cakoff revisava o texto com a "instrução de uso dos pacotes promocionais" .
Também estavam ambos atentos aos e-mails com as últimas versões da vinheta
musicada por André Abujamra, a partir do desenho da dupla de artistas
Osgêmeos, autores do cartaz desta 33ª edição do evento.

Mais atribulado que a sede da Mostra é um outro cenário: o aeroporto de
Cumbica. Se os filmes falassem, teriam muito a contar. Há, primeiro, os
problemas prosaicos. A cópia de "O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus", de
Terry Gilliam, exibido na entrevista coletiva sobre o evento, ficou presa no
aeroporto Santos Dumont por causa da chuva. Teve de vir para São Paulo pela
rodovia Presidente Dutra. Mas o perigo de verdade mora na alfândega.

São antigas as queixas aduaneiras de Cakoff. Recentemente, ele participou da
elaboração de uma instrução normativa para o trânsito de bens culturais que,
em tese, tornou tudo mais simples. Mas incidentes acontecem. O filme "Le
Voyage du Ballon Rouge" foi vítima de um deles. Seu documento de importação
foi preenchido em inglês, "Flight of the Red Balloon". Mas o filme viajou de
volta com o nome original, em francês. "Juntamos documentos apontando os
dois títulos, mas não adiantou. Tivemos que pagar multa", conta Cakoff.

*Quase um pesadelo*

Os filmes presos no aeroporto são, às vezes, aqueles que têm as datas
alteradas na programação. Mas não só eles. A logística de títulos e salas
envolve desde formato e classificação etária até data de estadia dos
diretores na cidade e os debates previstos. Criado por um técnico
especializado, o sistema, não raro, tropeça na própria complexidade. "É
quase um pesadelo", define Almeida, que coordena o entra e sai de títulos.
"E o público, com razão, ficou mais exigente."

Também com razão, o público ainda reclama das dificuldades para comprar
ingressos, dos atrasos nas sessões e do troca-troca de filmes que, vira e
mexe, acontece. Se não há mais os filmes falados em inglês com legenda em
russo --fato episódico que virou a piada pronta da mostra--, há, ainda,
alguns problemas que nem a tecnologia nem os anos de experiência conseguiram
resolver. "Infelizmente, os imprevistos pipocam", justifica Cakoff.
Arte/Folha de S.Paulo

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"Vale-Cultura" e a "Teoria da Conspiração" por Marcelo Pereira

http://4elementosnitro.blogspot.com/2009/10/vale-cultura-e-teoria-da-conspiracao.html



Acabo de ver no UOL uma notícia que me fez “torcer o nariz”, sentindo um cheiro “estranho” no ar e um calafrio na nuca: eis que a Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira 14/10, a criação do "Vale-Cultura".

Aí alguém desavisado pode perguntar: Vale-o-quê? Vale-Cultura, que na verdade é um projeto que disponibiliza um crédito de R$ 50,00 a trabalhadores para ser utilizado na aquisição de ingressos para cinema, teatro, espetáculos, museus, shows, etc. A proposta, que foi elaborada pelo Executivo (leia-se “Presidente Lula” – guarde esta informação, ok?), terá ainda de ser analisada e votada pelo Senado Federal antes de ser sancionada.

Até aí, nada de mais, certo? Muitos vão dizer que é pouco (afinal, com R$ 50,00 dá pra duas pessoas irem ao cinema “à seco”, pois não sobra nem pra pipoca e o guaraná); alguns vão dizer que já é alguma coisa, que pelo menos o governo está pensando na cultura para os menos favorecidos, blá blá blá, mimimi...

Eu torci o nariz por um simples fato (OK, nem tão simples assim, mas eu vou explicar): pra mim, esse “Vale-Cultura” nada mais é que uma manobra com propósito eleitoral. #prontofalei

Minha teoria: 2010 é ano de eleições nacionais. Vamos votar (sim, todos nós, porque o voto é um direito obrigatório por aqui) para Deputado Estadual, Governador, Deputado Federal, Senador e... Presidente (guarde esta informação também). Acontece que, coincidentemente, está previsto para 1° de Janeiro de 2010 a estreia do filme mais caro do Cinema Nacional jamais feito neste país, “Lula, o Filho do Brasil”. Filme que conta a história de luta do Presidente Lula, desde o nascimento e infância sofrida, até os tempos de líder sindical (somente eu, ou mais alguém sente cheiro de melodrama político no ar?).

A promessa é de que, nunca antes na história desta País, teremos um filme emocional ao extremo, quiçá (e aposto hoje que o será) futura escolha para representar o Brasil no Oscar 2011. Mas o filme em si não terá fins políticos se o povo, aquele que o apóia desde sempre, não tiver “acesso” ao produto "filme", entende? Como fazer um cidadão de baixa renda, assalariado e fudido tenha acesso a uma sala de cinema para ver “o filme mais caro da história do Cinema Nacional”?

E é aí, senhoras e senhores, que entra o “Vale-Cultura”, (elaborado por quem, mesmo?) possibilitando que milhões (sim, milhões) de eleitores espectadores assistam à saga do senhor “da Silva”, fiquem comovidos e hipnotizados, prontos para a manipulação. Loucura? Delírio? Talvez. Mas como em toda teoria da conspiração, “tudo é possível”. E se amanhã este blog “misteriosamente” sair do ar, você já sabe em quê acreditar. Rs...

“Lula, o Filho do Brasil”, tem direção de Fábio Barreto, Glória Pires no elenco, e estreia prevista para Janeiro de 2010.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

MOVIMENTO DE COMBATE A CORRUPÇÃO ELEITORAL

São quase 10minutos de video,
mas vale assistir.

Não basta só reclamar!

Atitude!

http://www.youtube.com/watch?v=Irs8X_h6REg

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Introdução ao Hino Nacional Brasileiro...

Tem gente que pensa que ser patriota é colocar a bandeira na janela ou no carro
em época de copa do mundo, (se a seleção perder tiram a bandeira imediatamente), e
cidadania é votar em dia de eleição...

Vejam esse vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=KdsJLYL-6o4

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Priscila Santos

Olá,

estou com uma dúvida cruel...

Por que no museu do Olho (Curitiba/PR) ao invés de ter uma equipe
para tratar e prevenir a população sobre o novo vírus H1N1,
preferiu-se cobrar a entrada do 1º domingo do mês de agosto?

(Diga-se de passagem a entrada deste dia é franca por conta de investimentos de lei de incentivo municipal de Curitiba, ou seja com dinheiro do meu IPTU e do seu.)

Poste no blog Cultura Legal

www.culturalegal.blogspot.com

Abraço,
Priscila

Priscila Santos OAB/PR 31.388
Assessoria em Direitos Autorais e Entretenimento

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Boca no Trombone

"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
Martin Luther King

Minha esperança se renova quando vejo que existem pessoas que falam, reivindicam, cobram... É somente através dessas pessoas que o mundo poderá se tornar um lugar um pouco justo para se viver... Pena que o medo cale tanto as pessoas. Medo de se expor, medo de não ser chamado para trabalhar, medo de assumir o que pensam... Medo... Medo... Medo...

O cara (músico profissional) viajava de avião num trecho dos states.
A United Airlines embarcou e devolveu o seu violão quebrado.
Ele tentou de todo jeito ser indenizado. Ficava em + ou - US$ 2.000,00
Depois de várias tentativas e muita canseira, ficou injuriado, fez um clip baratinho e postou no YouTube.

Mais de 10.5 milhões de acessos e 30 mil avaliações 5 estrelas. Virou hit!
A United Airlines já apresentou várias propostas para tirar o clip do ar.
Mas agora, segundo ele, o tempo dos "espertos" da United passou.
O clip continua no ar.!! hehehe! E é muito bom.

Assista e se gostar, divulgue...

http://www.youtube.com/watch?v=t53LYUamBZI

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SÓ DE SACANAGEM - Elisa Lucinda

Infelizmente não são só os políticos que mentem,
roubam, trapaceiam... Até quando meu Deus!!

SÓ DE SACANAGEM - Elisa Lucinda

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam
entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo
duramente para educar os meninos mais pobres que eu,
para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus
pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e
eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança
vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança
vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o
aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus
brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao
conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e
dos justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva
o lápis do coleguinha",
" Esse apontador não é seu, minha filhinha".
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido
que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca
tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica
ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao
culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do
meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear:
mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo
o mundo rouba" e eu vou dizer: Não importa, será esse
o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu
irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a
quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o
escambau.
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde
o primeiro homem que veio de Portugal".
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente
quiser, vai dá para mudar o final!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Abaixo assinado - Carta aberta ao Sr. Roberto Requião

Entrem no site, leiam na íntegra se concordarem assinem!

http://www.antropofocus.com.br/abaixoassinado.php

O Movimento de Teatro de Grupo e outras entidades do Paraná se juntam para mandar um documento ao Governador do Estado do Parana, Sr. Roberto Requião.

"Nós artistas, produtores e comunidade, certos da importância para toda a sociedade das manifestações artísticas e culturais, vimos através desta, manifestar nossa insatisfação em relação à ausência de políticas públicas levadas a cabo nos últimos seis anos através da Secretaria de Estado da Cultura para os diversos seguimentos artísticos, bem como nossas preocupações quanto às diretrizes para os anos remanescentes desse governo. Como artistas e cidadãos, exigimos que o senhor Roberto Requião, Governador do Estado do Paraná, assuma uma atitude objetiva de promoção e de implementação imediata de políticas públicas de cultura que contemplem a produção, a circulação, a formação e a pesquisa em arte através de leis e editais, bem como garanta a acessibilidade da arte paranaense ao maior número de pessoas. Com esse manifesto esperamos que esse governo entenda que a arte é um bem comum e que é função do Estado dar suporte para que a arte abra espaço na vida dos cidadãos e se faça presente como proposição de mundo. Nos colocamos a disposição para um diálogo aberto e franco com os administradores públicos estaduais."

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Festival de Gramado não é mais o mesmo...

O "jeitinho brasileiro" também está aqui! O filme “Corpos Celeste” foi selecionado mesmo estando fora do regulamento: Artigo 5º do capítulo III :"Somente poderão ser exibidos nas mostras competitivas do 37º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO, filmes de longa-metragem concluídos a partir de 1º de fevereiro de 2008."
Em entrevista concedida por e-mail à Gazeta do Povo, Caderno G 26/07/2009 Marcos Jorge confirma:
“O sucesso que o filme, (estômago – 2007), obteve, aqui e no exterior, e sua longevidade nas telas e nos festivais, acabou nos levando a atrasar o lançamento de Celestes, pois seria pouco inteligente fazer com que um filme competisse com o outro”.

Em conversa informal com um amigo, que não vou citar o nome, pois não tenho provas, ele disse: “O filme Corpos Celestes já foi inscrito em Gramado, só que não foi selecionado...”.
Como ele ficou sabendo eu não sei, e essa história de ouvi falar é muito genérico, então não vou me aprofundar nesse assunto. O que sei é provo é que Corpos Celestes foi concluído em julho de 2006. Entrei em contato com a Organização do Festival indagando sobre isso, mas não tive nenhuma resposta. Afinal o que esperar de uma comissão que premiou a Xuxa como "rainha do cinema" não é mesmo?

Este Ano a credibilidade do Festival de Gramado Está Comprometida...

Sábado, 15 de Agosto de 2009 Maluquise no vestival de gramado: Xuxa é
premiada rainha do
cinema
Noite de horror e indignação em Gramado. Alguma mente desprovida de qualquer
senso cinematográfico decidiu coroar Xuxa Meneghel como a Rainha do Cinema.
É inclusive a manchete do Diário do Festival, que circula aqui no evento:
Gramado Reverencia sua Rainha. E, pior: Kikito especial homenageia a rainha
do cinema, da música e da televisão. No país de Fernanda Montenegro, de
Aneci Rocha, de Laura Cardoso, de Helena Ignez, de Tônia Carreiro, de sei
lá... Hebe Camargo, caramba... O Festival de Gramado, pateticamente, tenta
vender ao público a mentira que Xuxa é a rainha do cinema. Tudo por um
punhado de mídia. Como se vendem barato os organizadores do Festival de
Gramado que decidem quais serão os homenageados!

Ontem (13/8), a noite de entrega do tal Kikito especial para Maria da Graça
Meneghel foi um show de breguice deslavada que os 37 anos de Gramado não
mereciam ter visto. Antes de mais nada, desde o dia anterior, montavam-se
esquemas de segurança para a chegada da "Rainha".
Já no palco, Xuxa recebeu seu troféu das mãos da atriz mirim Ana Júlia, foi
ovacionada por parte da plateia, e dirigiu-se ao microfone onde desferiu a
primeira bobagem: "Eu sou povo", ela disse. Num momento de lucidez e
equilíbrio, o ator José Victor Cassiel, apresentador do evento ao lado de
Renata Boldrin, anunciou o próximo filme concorrente e conclamou a todos:
"Vamos voltar ao Cinema". Perfeito! Xuxa, com seus filmes de péssima
categoria, conteúdo risível, produção tosca e nenhum objetivo
cinematográfico, além do merchandising e da bilheteria, pode representar
qualquer coisa. Menos o cinema. Se o Festival de Gramado é um templo do
cinema brasileiro, este foi profanado na noite de ontem. Fonte: Audienciadtv

Isso prova que o cinema brasileiro ainda tem que batalhar muito para
produzir filmes ótimos, claro que ja tiveram sim filmes brasileiros muito
boms, mas ao que parece, enquanto existir filmes ridículos como os da Xuxa a
credibilidade do cinema brasileiro sempre será afetada. Que me desculpe as
crianças, mas ela ´so pode ser rainhas deles mesmo, por que rainha do
cinema, aí já é de mais né? Mas fazer o que, o Brasil só funciona a base do
jogo de interesses, como foi o caso desse prêmio.

--
João Baptista Pimentel Neto
Diretor de Articulação e Comunicações do CBC - Congresso Brasileiro de
Cinema
Secretário Geral do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Relações Institucionais do Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual

Cel: 11.8492.7373
Msn: pimentel439@ hotmail.com
Skype: pimentel43

terça-feira, 28 de julho de 2009

Comissão de Avaliação 2008

Alguém saberia qual é o endereço eletrônico dos integrantes da Comissão Especial de Avaliação do prêmio Estadual de Cinema e Vídeo do PR nº 05/2008?

Sr. EDUARDO SOUZA LIMA e Sr. LUCIANO VAZ FERREIRA RAMOS?

A SEEC não quis fornecer os contatos da Comissão alegando que esta foi nomeada exclusivamente para avaliar e classificar os projetos.

Paciência é uma virtude que eu tenho, então continuei procurando os contatos por mim mesma. Por enquanto só consegui o endereço residencial do Sr. Eduardo, mandei carta pelo correio mas até agora não obtive resposta...

Consegui falar com a Sra. Ítala Nandi. Ela foi muito educada e respondeu prontamente:
“Se as anotações fossem minhas eu as defenderia, mas não são.”
“Quem sabe você queira fazer uma prova de caligrafia, sei lá, pois estou a sua disposição.”

A Sra. Marília Franco também respondeu: “Tudo que posso afirmar é que as anotações a que se refere não me pertencem”. “O que posso afirmar é que nossa atividade foi focalizada na qualidade dos projetos e que o trabalho do juri transcorreu num clima de absoluto respeito aos trabalhos inscritos...” "A Secretaria sabe que estou sempre à disposição para esclarecer qualquer dúvida que ainda tenha ficado sobre nosso trabalho." Eu respondi agradecendo e perguntei se a chacota oh god! Seria "absoluto respeito"? Penso que não...

E por último recebi resposta do sr. Hermes Leal:
“Caro Eloah, o juri agiu segundo as regras do edital como todos os juris de editais, (já fiz parte de outros) e acredito que nem eu ou outro membro queira entrar num assunco encerrado faz tempo e feito com lizura. E por uma questao etica e de respeito pelo nosso trabalho e de todos os concorrentes gostaria de nao continuar trocando email ou outra comunicacao sobre esse assunto.”
É, ele respondeu assim mesmo: CARO Eloah, ASSUNCO, LIZURA, SEM ACENTOS... Parece que esse senhor ficou incomodado com meu e-mail. Só pode ser um acinte ele falar em ética e respeito! Lisura com "Z", deve ter um significado que eu desconheço, como desconheço que "nem toda crença popular tem valor antropológico"...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Qual é o objetivo do Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo do Paraná?

Segundo a lei 14.279 Publicado no Diário Oficial nº 6666 de 11/02/2004 O objetivo é: Fomentar a produção cultural de cinema e vídeo no Estado do Paraná.

Fomentar = promover o progresso.

Penso eu que esse fomentar significa além de gerar produto (filmes), seja também promover o progresso profissional, ou seja: trabalho remunerado para profissionais da área. Fomentar a atividade cinematográfica através de circulação monetária, com contratação de profissionais, aluguel de equipamentos, estúdios... Manter a produção em movimento. Difundir e ampliar a cultura do país. Os valores dos prêmios não são para super produções, são para produções de baixo orçamento. Filmes simples, com diálogos bem escritos, documentários relevantes, produções criativas... Por isso não me conformo quando fico sabendo que “vencedores” do tal prêmio não conseguirão fazer o filme com o valor do prêmio. Como uma comissão com pessoas de NOTÓRIO CONHECIMENTO NA ÁREA não percebeu que tal projeto não poderia ser realizado com o valor do prêmio? Notório conhecimento na área deve ser mais que conhecimento catedrático! Ao indagar sobre a falta de lançamento de alguns “vencedores” fui informada que para o prêmio de 2004 não existia essa obrigatoriedade. Nesse caso, acho um disparate usar dinheiro público, ou seja: do contribuinte, para “fomentar” a tal produção cinematográfica! Afinal uma ação cultural só se completa quando ela pode ser acessada pelo público!

Agora existe certa obrigatoriedade, está no item sete do regulamento de 2008:

7.17 As empresas premiadas deverão promover uma sessão de exibição do filme, no Estado do Paraná, destinada à imprensa, autoridades do poder público estadual e demais convidados da produtora, em até 3 (três) meses após a expedição, pela SEEC, do Termo de Recebimento Definitivo de Obra Audiovisual.

Mas que raios de obrigatoriedade é essa??? Destinada à imprensa, autoridades do poder público estadual e demais convidados da produtora ???

De que adianta um prêmio para realização de filmes se a população não puder usufruir?

Em matéria publicada no Agência Estadual de Notícias, em 14/06/2006, temos a informação: A distribuição dos filmes para a apreciação do público é de responsabilidade dos vencedores. O objetivo do Prêmio é incentivar a produção cultural de cinema e vídeo no Estado do Paraná. Ao premiar em dinheiro os produtores paranaenses selecionados, a meta do Prêmio é atingida, pois uma das maiores dificuldades na produção audiovisual está justamente no financiamento da obra.

Quem realmente trabalha com cinema sabe que o financiamento é uma das dificuldades, todavia a maior dificuldade mesmo é a distribuição! Porque o próprio governo não usa a TV pública para divulgar e dar acesso ao público? Poderia haver um contrato com todas as TVs públicas do país... A TV pública local poderia passar em diferentes horários para que assim muitos pudessem assistir, afinal a programação local está bastante deficitária. Eu, que quase não vejo televisão, em minhas “zapiadas” pelos canais sempre que passo pela TVE só vejo o nosso governador a falar e falar e falar... Poderiam também fazer um “casamento” com a Prefeitura e colocar os filmes nos cinemas da Fundação Cultural.E por que não, distribuir na rede pública de educação? Isso, depois que a produtora fizesse a distribuição da melhor maneira que conseguisse.

No site do SIAPAR encontrei: “Como exemplo de grande vitória do SIAPAR, elencamos o Edital de Incentivo ao Cinema do Estado do Paraná. Uma vitória histórica alcançada ao lado de entidades parceiras como a AVEC”.

Esse povo está sempre brigando por dinheiro, nunca por qualidade, ética, comprometimento... ganhadores de prêmios manipulados! Será que algum dia isso vai mudar?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Prêmio Estadual 2008 - Parte II

Encaminhei uma carta a SEEC com seis cópias, pedindo que as enviassem a Comissão Julgadora. Porém o jurídico não as encaminhou... O sr. Aloísio Douglas Miecznikowski respondeu dizendo que estavam cientes de que os apontamentos foram ofensivos e me causaram danos de natureza moral, e que eu poderei buscar a devida reparação por vias próprias. Também fez um comentário: "É lamentável que a autora do projeto tenha se sentido aviltada, mas quando um criador torna pública sua criação, deve estar ciente que está sujeita a crítica, a incompreensão, a censura." Foi nesse momento que tomei ciência de que havia tornado minha criação pública, ou seja: Todos e/ou qualquer um tem acesso a ela! Eu que pensava que apenas a Comissão Julgadora, que é composta, ou deveria ser, por pessoas com notório conhecimento na área, é que teriam acesso a ela. Pensava também que a SEEC tivesse o cuidado de proteger a propriedade intelectual das pessoas que se inscrevem para esse concurso. Tenho certeza que muitos não gostariam de ter seus projetos lidos por outros... Já que é público, pedi para ler vários projetos(você também pode pedir para ler os projetos que quiser), "vencedores" e não vencedores... Pedi também para ler os projetos "vencedores" do concurso anterior... E li. Já estive três vezes na SEEC lendo projetos... Por isso me surpreendi quando recebi um e-mail onde a produção de um dos filmes “vencedores” estava atrás de figurantes que quisessem trabalhar de graça. Eu havia visto orçamento para figurantes! Mais tarde o produtor entrou em contato comigo dizendo que o que estava orçado era para uma figuração específica. Na realidade eles precisavam de exatos 1.336 figurantes... Ser profissional não é só pagar cachê, é ser honesto com o projeto,com as pessoas. É não agir de má fé, é dar estrutura para as pessoas trabalharem... Se não foi orçado cachê para essas pessoas, também não foi orçado alimentação, pois no projeto está duas refeições para 45 pessoas 37 dias. Como vão alimentar esses exatos 1.336 figurantes? _ Não vão alimentar!! Conheço um rapaz que foi trabalhar de graça fazendo figuração para eles. Chegou às 9h00(como foi solicitado)embora a equipe só tenha chego as 10h30 e foi embora às 15h30(haviam dito que a filmagem terminaria as 11h00). O lanche: 1 garrafa de café, 1 garrafa de chá e um pratinho com bolachas, claro que ele nem conseguiu chegar perto da “comida” e ela já havia acabado...

Novamente recebo e-mail sobre produção de outro filme “vencedor” desse prêmio. Agora estão atrás de atores. Cachê: Duas diárias de C$ 35,00. É para elenco de apoio. Mais uma vez me surpreendo! Eu li o projeto, cheguei a anotar algumas coisas em meu caderno. O orçamento para elenco de apoio é C$350,00. Sim, esse é um caso para a Procuradoria do Estado, com certeza aqui está apenas a pontinha do Iceberg...
É conveniente ter alunos da ESCOLA SUPERIOR SUL AMERICANA DE CINEMA E TV DO PARANÁ ganhando esse prêmio, como também é conveniente ter a coordenadora dessa mesma escola fazendo parte da Comissão Julgadora...

Prêmio do Estado 2008

Apesar de tudo que já havia ouvido falar sobre o Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo, resolvi fazer um projeto para a 3ª edição, pois muitos amigos diziam que eu deveria tentar... Quando fui pegar a assinatura da pessoa que criaria a trilha comentei: _ Eu não acredito nesse prêmio, ainda não sei se vou mandar o projeto... No último dia de inscrição acabei mandando... Quando saiu o resultado fiquei em 7º lugar. Achei até bacana, afinal era o 1º projeto que fazia sozinha, não faço parte de panela nenhuma, e havia ficado em classificação melhor do que alguns que fazem projetos para leis e concursos há anos... Porém ao retirar os projetos da SEEC deparei com anotações bastante suspeitas. Me pergunto: -O que é que estava sendo analisado?? A sensação que tive e tenho até hoje é que estavam tentado achar motivos para desqualificar meu projeto. Anotações como: A quem interessa? Quem garante? É aula? Nem toda crença popular tem “valor antropológica” (aqui, esse senhor assinou o atestado de burrice), Oh god! (chacota), entre outras anotações... Sem falar que esse senhor deu fraco no currículo do Fernando Marés de Souza, um profissional com participação em 16 obras de longa metragem, mais de 40 obras de curta metragem e várias atividades ligadas ao audiovisual... Então me digam: _ Dá para acreditar que esse concurso é sério???

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Prêmio do estado 2005

Pouca coisa sei sobre o Prêmio do Estado 2ª edição. Na memória o “vencedor” do hum milhão: WG7 (Mônica Rischbieter e Gilberto Baroni). Filme: "Mistérios". Mais um prêmio anunciado... Lembro de ouvir comentários de que Lucas Amberg entraria na justiça reevindicando seus direitos. Uma pergunta pairava no ar: Quem é Mônica Rischbieter no cenário cinematográfico? Pobre Lucas, como vencer os “amigos do rei”?? Essa batalha estava perdida...
Não bastasse o prêmio do estado, em 2008 o filme “ganhou” prêmio de melhor direção (110 mil reais,o maior prêmio já pago em um festival) no 3º Festival do Paraná de Cinema Brasileiro Latino. José Mojica, conhecido como Zé do Caixão, estava lá e protestou... Acredito que este protesto lavou a alma de muitos, que inconformados com tanta falta de ética, ficaram surpresos, indignados e deprimidos com tal premiação! Em Festivais de Cinema em Curitiba, a AVEC trata de cuidar para que os grandes prêmios fiquem no Paraná... Lembro de outro Festival em que o prêmio foi um carro, adivinha de onde era o filme "vencedor"??

"Corpos Celeste"

Hoje é mais um daqueles dias em que estou pensando no “Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo do Paraná”. Lembro bem da 1ª edição . Vencedores do prêmio de hum milhão: Marcos Jorge e Fernando Severo, mais de 4 anos e até agora ninguém viu o tal filme “vencedor” do prêmio de hum milhão: “Corpos Celestes”. Lembro também de alguns comentários como: Esse é um prêmio anunciado...
Relendo o REGULAMENTO vejo:
Art. 11.
IV – prazo para execução da obra que não poderá ser superior a 12 (doze) meses, contados a partir da data da assinatura do contrato;
V – penalidades pelo inadimplemento parcial ou total do contrato, que incluirão a devolução total dos recursos repassados com os acréscimos legais e multa;

Art. 12. As obras audiovisuais deverão ser produzidas exclusivamente com os recursos oriundos dos prêmios e terão em seus créditos de abertura, bem como em todas as suas peças publicitárias, a referência e/ou marca do PRÊMIO ESTADUAL DE CINEMA E VÍDEO, do GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, da SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA e menção à participação do SIAPAR e da AVEC, sendo vedada quaisquer outras, ressalvando-se os agradecimentos a apoios culturais nos créditos finais, conforme orientações da SEEC. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS.

Art. 15. A inscrição da Concorrente implicará na prévia e integral concordância com as normas estabelecidas neste Regulamento e no Edital de Concurso.

Depois de ter participado da edição nº 3 de tal “concurso”, fiquei mais atenta a ele. Comecei a buscar informações na internet... O fato de até hoje alguns filmes não terem sido lançados já me incomodava... Bem como o fato de só pessoas associadas a AVEC "venceram" o tal concurso... Até onde iria a seriedade desse prêmio? Entrei em contato com a SEEC setor CIC e perguntei sobre os filmes "vecedores". A resposta foi que quase todos foram pelo menos lançados. O filme “O Coro”, até então ela nada havia ouvido falar sobre lançamento. Já o filme “Corpos Celestes” foi informada de que ele seria lançado no Festival de Gramado. Pensei: - Menos mal. Pedi para rever alguns projetos do 3º concurso e também perguntei sobre as datas de assinatura dos contratos da 1ª edição bem como a data da entrega dos filmes finalizados... Quinta-feira dia 09 de julho tive acesso as informações que pedi. Fiquei quase uma hora lendo páginas e mais páginas dos processos até achar o que procurava... As assinaturas dos contratos da 1ª edição foram dia 24 de janeiro de 2005. A entrega do filme “O Coro” foi dia 30 de janeiro de 2006, e do filme “Corpos Celestes” foi dia 13 de julho de 2006. Continua a dúvida: Por que até agora não lançaram os ditos filmes??? Afinal existe um regulamento, eles nada mais poderão fazer, o art. 12 e o art. 15 desse regulamento estão bem claros! Ontem recebi um e-mail dizendo que dia 14 de julho o Festival de Gramado divulgou a relação dos filmes selecionados, lá está o “Corpos Celestes”, pensei: Como é que o Marcos Jorge e o Fernando Severo já sabiam que o filme seria selecionado? Eu fiquei sabendo em conversa informal com a Lia no dia 02 de julho. Não sei quando eles falaram para ela, mas se a divulgação foi só dia 14 de julho, como eles já sabiam?? Mas não acaba aqui, o Artigo 5º do capítulo III do Regulamento do Festival de Gramado reza: "Somente poderão ser exibidos nas mostras competitivas do 37º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO, filmes de longa-metragem concluídos a partir de 1º de fevereiro de 2008." Alguém pode me explicar como um filme que foi concluído em julho de 2006 pode estar competindo??

quarta-feira, 15 de julho de 2009

AVEC

Hoje dia 15 de julho de 2009 entrei no blog da AVEC. A última atualização foi dia 17 de novembro de 2008, assunto: Lançamento Juliette Revista de Cinema Edição 003. É, parece que tanto os associados como a Diretoria só lembram dela quanto lhes convém...
Trás a informação de que foi fundada em 11 de fevereiro de 1992. Acho muito curioso uma associação que existe a mais de 17 anos não ter sequer uma sede. É única e exclusivamente virtual... Não existe um endereço, um número de telefone, um nome para contato...

terça-feira, 14 de julho de 2009

"Cinema" no Paraná

Ôôôôô nada mudou...

Abaixo, parte da matéria que foi publicada no Jornal do Estado em 26 de janeiro de 2005.

Nosso cineminha Vagabundo ( Marcos Vinícius)

Em 2004 a Secretaria de Cultura do estado lançou um concurso em que oferecia C$ 1 milhão ao projeto vencedor e mais c$200 mil para dois roteiros de série para TV. Os vencedores do milhão foram os cineastas Marcos Jorge, que é paulista quando interessa e paranaense quando lhe convém e Fernando Severo (outro que vive de dar "aulas cinematográficas"). Os dois pertencem a obscura Associação de Cinema e Vídeo do Paraná (AVEC), uma entidade que está para a produção cinematográfica como o pipoqueiro está para as salas de exibição. A AVEC é uma espécie de feudo do cinema. Só quem vive à sombra dela goza das benesses do poder.
Jornal do estado, 26 de janeiro de 2005